Arya lentamente se
espreguiça e percebe que não sente dores no corpo. “Morri?” Ela se belisca e sente o beliscão. “Ufa...” Logo, as cenas de tudo o que passou com seu agressor
surgem nitidamente em sua mente. Sua respiração acelera. Uma onda de pânico
assola completamente seu espírito. Ela se encolhe na cama, abraçando as duas
pernas. As lágrimas rolam insistentemente. Soluça silenciosamente. “Por quê? Por quê comigo?” Ela se
encolhe ainda mais parecendo um pequeno feto. Em suas lembranças, a imagem de
Casey aparece largado no chão, imóvel e completamente ensanguentado.
— CASEY!!!
Assustada com a imagem
em sua mente, Arya grita o nome do amigo e coloca a mão no peito, em
sofrimento. Ainda sem sair da cama, ela olha ao redor. O quarto parece de
alguém humilde e há muitos objetos rústicos de pesca.
“Quem será que me trouxe para cá? Provavelmente também deve ter cuidado
dos meus ferimentos.” Respira fundo e unindo toda a sua coragem, resolve
deixar o local onde está e ir em busca de Casey, ou pelo menos, ter notícias
dele.
Seus passos são
cautelosos. Adentra os outros cômodos atenta a qualquer ruído ou presença de
alguém. Mas não há ninguém ali dentro. O silêncio é quebrado pelo barulho do
mar. Esse cenário é maravilhoso. Pena que ela não pode usufruí-lo. Pelo menos
não nesse momento.
Como não há ninguém dentro da casa, ela caminha até a porta
da frente. Talvez tenha sorte e encontre alguém. Assim que abre a porta, para
sua surpresa, Casey estava dormindo em um sofá de madeira do lado de fora da
casa. Ela tem vontade de acordá-lo, mas seu íntimo diz para deixa-lo dormir.
Fica ali, em pé, encostada a porta, observando o amigo dormir.
Depois de alguns bons
minutos, Casey abre os olhos ainda com cara de sono. Não percebe a presença de
Arya.
— Dormiu bem, bela
adormecida?
— Arya?! —
Casey se levanta em um pulo. — Como você está? — Ele a questiona e rapidamente
a abraça. —
Estou bem. E você? — Ela o analisa e vê que o amigo tem apenas leves marcas
roxas no rosto.
— Já estou pronto para
outra. — Ele comenta rindo.
— Pare de brincadeira.
— Ela pede em tom sério. — Onde estamos?
— Em um refúgio.
— Local, Casey...
local...
— Uhm... estamos em
Newport.
— Newport? — Ela
arregala os olhos. — Estamos em Rhode Island?
— É uma longa história.
— Casey coça a cabeça.
— Pode começar... não
tenho nada marcado para hoje, mesmo. — Comenta irônica.
— Então acho melhor
você sentar. — Ele bate no assento do sofá.
Ela, sem demonstrar
nenhuma emoção, senta-se ao lado dele.
— O nome do nosso
salvador é Aiden. Se ele não tivesse aparecido no momento certo, acho que nós
estaríamos mortos. Ele conseguiu acabar com todos os três caras que invadiram
sua casa. Mas no momento em que estávamos fugindo, outros comparsas apareceram
e a perseguição começou. Eram muitos tiros. E Aiden acabou sendo atingido.
— Ele morreu por minha
causa? — Arya pergunta já pensando no pior.
— Não! Aiden não
morreu, sua boba. — Ele olha a amiga. — Por que você sempre pensa no pior?
Arya apenas dá de
ombros.
— A bala atingiu o
abdômen, mas tivemos sorte e ele conseguiu despistar os comparsas. Acabamos
indo a uma clínica veterinária de uma amiga dele, para que ela tirasse a bala.
— Clínica veterinária?
— Não podíamos ir ao
hospital. O que iríamos falar? Provavelmente sairíamos presos de lá. — Ele
suspira. — E para piorar, você não acordava. A veterinária cuidou de todos os
nosso ferimentos e...
Arya interrompe o
discurso do amigo. — Okay... não precisa falar mais nada...
— Arya...
— Me desculpa.... eu te
coloquei nessa situação.... você quase morreu. — Ela abraça forte o amigo em
prantos.
— Hey! Você sabe que o
faço qualquer coisa por você.
— Mas não deve! Você
não pode dedicar sua vida à uma pessoa suja como eu. — Ainda chorosa, Arya se
levanta para se afastar do amigo.
— Suja? Como assim,
Arya? Não estou entendendo.
— Aquele homem...
ele... ele...
— Ele não conseguiu
fazer o que você está pensando. — Uma voz masculina surge atrás dela.
Assustada, Arya se vira
para identificar quem é.
O homem apenas fica
parado, observando-a.
Casey sorri. — Arya,
este é o nosso salvador, Aiden.
Arya
observa Aiden atentamente. Apenas em olhá-lo, uma energia diferente invade o
corpo da garota. Parece uma descarga elétrica. “Olhos castanhos bem marcados
pelas sobrancelhas grossas... barba por fazer... e covinhas discretas por estar
sério.” A análise feita por Arya não ajuda muito em seu julgamento. Ela nunca
havia se sentido assim. Até consegue se ver passando o polegar sobre os lábios
dele. "Minha imaginação irá me matar a qualquer momento."
— Obrigada por tudo o
que você fez... — Ela agradece sem tirar os olhos da boca dele. — Você disse
que meu agressor não conseguiu fazer o que queria...
— Eu o matei antes. —
Aiden comenta friamente. — Prometi a seu pai que lhe ajudaria no que fosse
preciso. Infelizmente cheguei um pouco atrasado e você acabou passando por toda
essa agressão.
— Meu pai? Você
conhecia meu pai?
— Minha irmã estava
internada no mesmo quarto que ele.
— Não lembro de sua
irmã e nem de você. — Ela comenta sincera.
— Imaginei. — Ele dá um
riso de canto de boca. — Você estava muito preocupa com seu pai para perceber a
presença de outras pessoas ali.
— Você também não
precisa ser grosso.
— Âh? O quê? Grosso? Só
fiz um comentário verdadeiro. Na sua situação, eu também não prestaria atenção
em mais nada.
— Desculpa... acho que
ainda estou na defensiva depois de tudo o que aconteceu.
— Não precisa pedir
desculpas.
— Aiden, acho que agora
podemos traçar um plano para resolvermos a situação do circo. — Casey fala
olhando para Arya.
— O que aconteceu com o
circo? E minha mãe?
Aiden fuzila Casey apenas com o olhar. — Iremos conversar sobre
tudo o que aconteceu durante esses dias em que você ficou apagada. Mas agora...
— Ele faz uma pausa e inicia sua caminhada para dentro de casa. — ... eu
preciso dormir um pouco. — Adentra sem olhar para trás.
Arya faz menção de ir
atrás dele, mas Casey, mais rápido que ela, segura seu braço. — Vamos esperar.
Tenha paciência.
— Você sabe de alguma
coisa, não é? Me conte logo.
— Olha só... eu só sei
o que Aiden me contou... e não foi muito. Ele só disse que o sr. Richardson
tinha vendido o circo e tinha fugido com todo o dinheiro. Não pagou o investidor.
E pior, essa não foi a primeira vez que ele conseguiu dinheiro com essa pessoa.
O sr. Richardson conseguiu o valor que faltava para o tratamento de seu pai com
essa mesma pessoa.
— Como
assim, Casey?! Ele disse que havia apostado no cassino.
— Eu não sei muito
sobre isso. O jeito é esperar Aiden acordar para nos contar tudo o que sabe.
— Eu odeio esse tipo de
situação. Você sabe que não gosto de depender de ninguém. Ainda mais de um
desconhecido.
— Sei muito bem como
você é: uma sagitariana impossível de controlar. — Casey ri. — Mas você não
deve se preocupar. Se Aiden quisesse nosso mal, ele já o teria feito a muito
tempo.
— Você confia muito
rápido nas pessoas. — Arya suspira. — Mas como não temos outro jeito... — Ela
puxa o amigo pela manga da blusa. — Me ajude a fazer alguma coisa para comer...
estou faminta.
— Começou a exploração!
— Ele ri se dirigindo a cozinha. — Vamos ver o que temos aqui... — Ele abre a
geladeira e pega várias coisas: ovos, presunto, queijo, leite. Depois abre a dispensa
e pega alguns enlatados.
— Pra quê tudo isso? —
Arya apenas observa o amigo colocar tudo sobre a mesa.
— Ué... eu também estou
faminto. E sei que Aiden, quando acordar, também estará.
— Você tem razão. Vamos
agradecer o mocinho, então. — Ela dá uma piscadela para o amigo. — Já escolheu
o cardápio? Sei que você é bem enjoadinho para comer. Enjoadinho não, você é
fresco mesmo. — Ela cai na risada.
— Hey! Como ousa me
chamar de fresco? Eu como tudo que é cozido, assado ou frito. Não sou como você
que gosta daquelas coisas cruas. — Ele finge um arrepio.
— Sushi! — Ela olha-o
fingindo estar brava. — Você não sabe o que está perdendo. — Ela passa a ponta
da língua sobre os lábios. — Putz! Só em lembrar deu água na boca.
— Eca! Você é doida.
— Você é que não sabe
apreciar uma boa comida.
— Fora de cogitação. —
Ele pega um pedaço de pão e joga próximo de Arya. — Como não sabemos o gosto de
Aiden, vamos fazer algo básico. Alguns sanduiches, omeletes, panquecas, torradas,
salsichas e bacon assados, e suco. O que acha? — Vasculha novamente a dispensa
para pegar os ingredientes que faltam.
Ela fica pensativa por
um tempo. “Com o corpo que Aiden tem, duvido que esse cardápio irá sustentá-lo.”
Esboça um pequeno sorriso travesso.
— Psiu! Arya?! — Casey
estala os dedos próximo do rosto da garota.
— Âh?! Oi...
desculpa... acho que meu cérebro deu uma bugada do nada. — Fica sem graça.
— Vamos preparar então
o rango?
— Vamos sim! — Ela dá
um sorriso desconcertado e ajuda o amigo a fazer a comida.
— Você acha mesmo? Acha
que combinou comigo? —Ele comenta entrando na brincadeira. — Caramba, sabe que
horas são? — Casey pergunta.
— Não, por quê? — Arya
responde sem perceber o tempo que ficaram ali.
— Já está quase no
horário do almoço. — Comenta surpreso olhando no relógio.
— O quê? Fala sério,
Casey.
— Mas é sério. — Ele
mostra o relógio.
— WTF! — Ela pragueja
quase mordendo a língua.
— Olha o palavriado,
menina. — O amigo cai na risada.
— Ah, me poupe. Você
nunca falou um palavrão? E o que eu falei nem é um palavrão.
Antes de Casey
responder, ambos ouvem o barulho de porta sendo aberta e ficam imóveis.
Aiden passa entre eles
falando ao celular e passando para o banheiro. Ele fala em uma língua que
nenhum dos dois conhece. E a cara de interrogação de Casey é hilária.
— Alemão? Japonês?
Francês? — Ele comenta sussurrando.
Arya dá de ombros
demonstrando que para ela não importa em que língua Aiden está conversando. —
Vamos acabar logo de preparar o café da manhã — Ela faz uma pausa. — Ops...
almoço. Aproveitar que ele já acordou.
— Sim, senhora, chefa!
— Casey bate continência e volta a ajudá-la.
Arya não consegue ficar
séria e cai na risada. — Não sei como ainda te aturo.
— Eu sei que você me
ama. Não precisa esconder seus sentimentos por mim. — Ele pisca com o olho
esquerdo.
— Vai sonhando. — Ela
retribui a piscadela e se empenha mais em terminar de preparar tudo.
Grande coincidência:
logo que Arya e Casey terminam de arrumar a mesa com todos os pratos para o
almoço, Aiden sai do banho secando os cabelos com uma toalha e usando apenas
uma calça jeans rasgada nos joelhos. O tórax completamente nu. Pés descalços. Celular
no bolso da calça.
Arya tenta disfarçar a
olhada que deu no tórax do rapaz. Suas mãos ficam rapidamente suadas. “Caramba!
Que abdômen é esse, senhor?!” Ela suspeita que suas bochechas estejam vermelhas
pois Casey a observa com um olhar estranho e desconfiado.
— Você está bem? —
Casey a questiona. — Parece que vai desmaiar.
— Tô bem sim. Relaxe.
— O que vocês estão
aprontando? — Aiden observa Arya como ar de incomodado. Pega uma camisa que está largada no sofá.
— Aprontando no bom
sentido você quer dizer, não é? — Casey comenta em tom amigável e aponta para a
mesa.
Aiden olha perplexo com
a quantidade de comida ali. — Vocês são malucos? Pra quê tanta comida?
— Nós não sabíamos o
que você costuma comer, então resolvemos fazer um pouco de cada coisa para
demonstrar o nosso agradecimento por ter nos salvado. — Arya fala com
sinceridade.
— Vocês fizeram comida
para um batalhão! Provavelmente acabaram com tudo da dispensa. — Aiden faz o
comentário nada agradável, deixando claro que aquilo tudo era desnecessário.
— Deixa de ser mal-agradecido.
— Arya fala revoltada. — Ficamos aqui durante muito tempo tentando fazer algo
decente. E você comenta sobre acabarmos com os mantimentos? — Olha-o nos
olhos.
— Garota... — Ele se
aproxima dela, deixando os corpos quase colados. — ... se seu amigo não contou,
nós estamos fugindo. F – U – G – I – N – D – O. Deu para entender? O que havia
na despensa era para nos alimentar durante toda a semana. E não para ser comido
tudo de uma vez.
— Não havíamos pensado
nisso. — Casey fala em tom desconcertado e um pouco envergonhado.
— Tudo bem que erramos,
mas você também poderia ter visto tudo isso por outro ângulo. Nós nunca
vivenciamos uma situação assim. Então não pensamos nas consequências. — Seu
sangue ferve, mas não pode toda a sua raiva em cima dele. Pelo menos não nesse
momento.
— Isso mesmo! Então não
vamos deixar esse banquete esfriar. — Casey tenta amenizar a situação e se
senta em uma das cadeiras que está em volta da mesa.
Aiden ainda não baixa
seu olhar nitidamente fulminante contra Aria. “Essa garota vai me dar
trabalho!”
Arya não se deixa
intimidar pelo olhar de Aiden. “Por que ele está me olhando desse jeito? Tudo
por conta da comida? Tenho certeza que não é por isso.”
Casey é o primeiro a
montar um enorme prato de comida. — Arya, siga o mestre. — Ele ri.
— Nem louca! Não tenho
tanto espaço no estômago para tudo isso. — Ela pega um sanduiche, duas
panquecas, um pedaço da omelete e um copo de suco.
Em silêncio, Aiden
também monta um prato generoso de comida.
— Você disse que me
contaria tudo assim que acordasse. — Fala se direcionando para Aiden. Então... sou toda ouvidos.
— Comida é coisa
sagrada. Não converso enquanto como. — Dá uma generosa mordida no sanduiche sem
tirar os olhos de Arya, tentando intimidá-la.
Ela solta o ar quase
que enfurecida e coloca um pedaço da panqueca na boca. “Que saco! O que custa
ele contar tudo de uma vez?! Nunca vi um cara tão cheio de mi mi mi.”
Os três passam algum tempo sentados ali, comendo e em silêncio.
Principalmente depois do comentário de Aiden.
— Agora que todos
terminaram de comer, podemos falar sobre a falcatrua do ex-dono do circo. Nós
sabemos que Richardson pediu dinheiro emprestado ao agiota duas vezes. A
primeira vez foi para conseguir o valor que faltava para o tratamento de seu
pai... — Aiden observa atentamente Arya. — E a segunda vez para custear as
modificações que ele queria fazer no circo.
— Eu vou matar esse
infeliz. — A voz de Ayra sai em um tom rouco.
— Se você conseguir
encontrá-lo. — Aiden comenta sério. — Ele sumiu do mapa. Por isso que o agiota
enviou aqueles homens até sua casa. Ele quer todo o dinheiro que Richardson
deve.
— Mas eu não tenho
culpa da dívida dele.
— Isso é o que você
pensa. Richardson disse que o dinheiro era para o tratamento de seu pai, por
isso ele deu você e sua mãe como garantias.
— O quê?! Como assim? —
Arya olha para Aiden e depois para
Casey completamente aturdida com o que ouve.
— Pelo que soube, ele
falsificou a assinatura de seu pai, na época.
— Mas isso é ilegal. Temos
que comunicar as autoridades.
— Arya... você é muito
ingênua. — Aiden comenta rindo ironicamente e se levanta. — Pedir dinheiro emprestado
à agiota também é crime.
— Então... estamos
sozinhos? — Casey pergunta.
— Isso vai depender do
que Arya irá decidir. — Os olhos de Aiden tem um brilho diferente.
— O que você quer dizer
com isso? — Ela o observa.
— Eu posso te ajudar a encontrar
sua mãe. Mas meus meios não são os mais corretos.
Ela fica em silêncio
como se analisasse o comentário dele.
— Você poderia explicar
melhor? Porque até eu não entendi. — Casey.
— Eu não sou nenhum
herói... não sou um cara bonzinho. — Os olhos dele se estreitam.
— Você irá querer
dinheiro para encontrar minha mãe?
— Não... não quero seu
dinheiro. Como já havia comentado... prometi a seu pai que te ajudaria no que
fosse preciso.
— Então qual é o
problema em ajudar?
— Para mim problema
algum. Mas talvez para você...
— Desembucha logo! Para
de falar por partes. Diga logo tudo o que você quer dizer. — Arya fala já sem
paciência.
— Digamos que eu seja
um tipo de “infrator” — Aiden faz as aspas com os dedos. — Faço algumas coisas
contra lei.
— Roubos? - Casey
pergunta em tom preocupado.
Aiden respira fundo. —
Faço de tudo um pouco... se você me contratar para matar alguém, tenha certeza
que o serviço será feito.
— Casey olha para Aiden
e engole a saliva como se estivesse engasgado com alguma bala.
— Meu pai sabia sobre
suas facetas?
— Sim. Acho que por
isso que ele aceitou que eu te ajudasse. Ele sabia que eu... — Ainda faz uma
pausa e desconversa. — Está em suas mãos a decisão. Quer a minha ajuda ou não?
— O que você irá querer
em troca? — Arya questiona olhando séria para Aiden.
Ele dá uma risada
divertida. — Nada! Seu pai já me deu o que precisava.
Arya o olha
em dúvida. "Por que ele é tão cheio de segredos com relação ao meu
pai?"
Aiden, sem paciência, tira
o celular do bolso da calça e ativa a tela. Procura alguma coisa no celular e
quando acha mostra para Arya. — Fique à vontade. — Entrega o celular para ela.
Sem entender, ela pega
o celular. Ao olhar a tela vê uma foto de seu pai com Aiden. Sem pedir permissão,
ela foi passando outras fotos. Havia várias fotos de seu pai com ele e de sua
mãe também. Mas o que mais a deixou desconcertada foi ver sua foto dormindo. —
Você tem uma foto minha?! — Pergunta levantando uma das sobrancelhas.
Aiden não demonstra
nada ao ouvir a pergunta, mas em seu íntimo, uma ansiedade surge. “Droga! Tinha
esquecido dessa foto!” — Essa foto prova que eu já te conhecia e que já tinha
te visto algumas vezes no hospital. Ainda bem que eu a tenho, assim você não
tem mais dúvidas, não é? “Ufa! Pensamento rápido!”
— Okay! Se meu pai
aceitou sua ajuda, é porque ele viu que poderia confiar em você.
Pela primeira vez Aiden
esboça um enorme sorriso lindo e sincero. Sorriso que fez colocar em evidência
suas convinhas na bochecha.
Arya não consegue tirar
os olhos do sorriso do rapaz. Uma eletricidade toma conta de seu copo. Os
batimentos de seu coração aceleram. As famosas borboletas fazem um furacão
dentro de seu estômago. “Não é possível! Será ele?!”
Continua...
Ameiiiiii♡♡♡♡
ResponderExcluirAcabando meu psicológico como sempre
Nath, vc sempre se abala facilmente rsrsrs Já estou imaginando como vc ficará nos próximos
ExcluirEu ficando mais ansiosa pelo próximo capítulo!
ResponderExcluirJá estou me preparando para apanhar quando você me encontrar kkkkk
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